sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Atenção ao Abuso Sexual: Cuidado Com Seus Filhos(as) a Maldade Humana Pode ter Endereço, e Está Bem mais Próximo do que se Imagina

Cresce os Casos de Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes

Os últimos dias nas redes sociais surgiu um relato de uma mãe falando sobre o Abuso Sexual sofrido por sua filha de apenas 04 anos de idade, o abusador era nada mais, nada menos que o tio da criança, irmão do seu pai. 

O caso de abuso sexual sofrido por essa menina de 04 anos aconteceu no Rio de Janeiro, a mãe relata a revista on line Crescer que a família do abusador ficou contra ela protegendo o filho.

"Após a conversa com a minha filha, fui até a casa da minha sogra e contei tudo. Eles não acreditaram e meu sogro decidiu ir comigo e com meu marido até o ginecologista. O médico fez o exame e constatou o abuso. Disse que havia vermelhidão e ainda descobriu que parte do hímen estava cortado, mas não chegou a romper. Meu sogro agiu com tanta desconfiança que o médico se sentiu obrigado a desenhar como tudo aconteceu. (Suellen Baltazar,mãe da criança)."

 'O médico não falou que foi só o dedo?' (Avô da criança)

Acontecem diariamente por todo país esse tipo de crime e acontece normalmente no meio familiar, quando existe abuso sexual praticado por um ente familiar muitas vezes a própria família não acredita que isso foi possível, sempre colocando em dúvidas nos relatos da criança e do adolescente, sendo essa situação uma das armas usadas pelo abusador quando realiza essa prática, falando para a criança ou adolescente que ninguém acreditará nela.

E quando acontece Abuso sexual sofrido no espaço familiar, são os abusadores aqueles que estão bem próximos e que certamente são as últimas pessoas que uma mãe pensaria que faria  mal a um filho (a). Os casos mais comuns no perfil de abusadores são padrastos, tios, avôs um vizinho que frequenta a casa da família, são pessoas que têm acesso a criança e são confiáveis para ela e a família.

De acordo com dados do Disque 100, só no Ceará no primeiro semestre de 2019, 7.868 crianças sofreram diversos tipos de violências e violações de direitos, dentre elas o abuso sexual 1.278 denuncias, outros tipos de violências contra crianças são negligência e maus tratos, violência psicológica violência física e trabalho infantil.

O Art. 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirma que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Direitos esses que normalmente são violados por aqueles que deveriam proteger, a própria família.


Assim o Art. 70 nos traz a consciência que todos nós somos responsáveis por nossas crianças e adolescentes que também é nosso dever prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente, e para que possamos cumprir com esse dever é nossa obrigação denunciar toda e qual quer forma de violência ou violação de direitos de nossas crianças e adolescentes, não nos tornar cúmplices dessa maldade que pessoas doentes tem de sentir prazer no corpo de uma criança.


Nota da Autora:

FIQUEMOS ATENTAS MÃEZINHAS, 

Sejamos mesmo maldosas com os tios, com os avôs, com os padrinhos, com o vizinho, com o novo namorado, com o pai do amiguinho com o professor, com o zelador, com o motorista da van com o próprio pai de nossos filhos.

Chocou?

Pois é, ficaríamos mais chocadas se soubessemos que uma dessas pessoas violentou sexualmente nosso filho ou filha, ficaríamos arrasadas se soubéssemos que aquele que tanto confiamos como o próprio pai de nossa filha pudesse fazer-lhes algum mal.

Ficaríamos arrasadas em pensar que poderíamos ter evitado um trauma tão grande para um filho ou uma filha.Sejamos maldosas com nossas filhas ou filhos  sentados (as) no colo de um homem seja ele quem for.

FAÇA A DENUNCIA, SALVEM NOSSAS CRIANÇAS !


Importante que se saiba como e para quem denunciar nos casos de abuso sexual e toda  e  qual quer violação de direitos contra crianças e adolescentes. Procure imediatamente o Conselho Tutelar de sua cidade, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do seu município e caso queira fazer uma denuncia anônima ligue para o Disque 100,.

Fonte:

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