sábado, 30 de junho de 2018

NAPD- NÚCLEO DE APOIO E PREVENÇÃO AS DROGAS DO MUNICÍPIO DE NOVA RUSSAS, MEMBROS SÃO EMPOSSADOS E NASCE A SIGLA DA ESPERANÇA.

O NAPD NASCEU EM MEIO A PROPOSTAS PARA AÇÕES DO NOVO PROGRAMA DE AÇÕES DE APOIO E PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS NO MUNICÍPIO DE NOVA RUSSAS.


No último dia 28 de Junho do ano em curso, nasceu o NAPD, (Nucleo de Apoio a Prevenção de Drogas) do município de Nova Russas. O Núcleo foi criado pela Lei municipal 1003/2017, projeto  este que é de autoria do então vereador Adalberto Filho e aprovada pelo Prefeito Rafael Pedrosa no dia 08 de Março de 2017 onde foi decretada e sancionada com o nome de Núcleo de Apoio e Prevenção as Drogas Ilícitas.

A audiência Pública que aconteceu no último dia 28 de Junho  para apresentação do Núcleo a Sociedade, e para planejar os planos de ação do mesmo foi o marco de um novo momento em que todos devem pensar que,  a sociedade e o poder público não podem deixar a situação das Drogas tomar proporções que não se possa reverter a curto ou longo prazo.
No evento participaram todas as pessoas interessadas pela temática, como representantes das pastas que farão parte  ativamente do processo de ações do NAPD, representados por seus gestores como o Secretário de saúde Luis Félix, a secretária de Trabalho e Assistência Social Érica Holanda Pedrosa o secretário de esportes Hideraldo Martins o secretário de cultura Odirlei Souto e o secretário de Infraestrutura Anderson Pedrosa importantes pastas que contribuirão diretamente para a prevenção da questão das drogas no município. Os secretários presentes se comprometeram trabalharem intensamente para que o Núcleo seja modelo de programa para outros municípios da região.

O prefeito do município Rafael Holanda Pedrosa em sua fala garantiu o seu apoio nessa luta, assim como a sua total colaboração nas necessidades e no sucesso do programa. O mesmo no uso de suas atribuições deu posse aos membros do Núcleo e desejando o melhor nesse grandioso projeto.

AUTOR DA LEI ACREDITA NO SEU PROJETO E EXPÕEM SUA PREOCUPAÇÃO COMO PROFESSOR E COMO AUTORIDADE DO LEGISLATIVO COM A QUESTÃO DAS DROGAS NO BRASIL E NO MUNICÍPIO.

O vereador Adalberto Filho com sua participação como primeiro convidado na mesa expôs sua preocupação com as drogas como professor, por ser conhecedor da realidade de muitos jovens em sala de aula, externou sua preocupação com a problemática afirmando ser necessário tomar-se medidas sérias e cabíveis para a prevenção e o apoio as questões das drogas em nossa sociedade, por esse motivo criou e apresentou o projeto de Lei que naquele momento estava se concretizando.

AS APRESENTAÇÕES DOS IMPORTANTES EIXOS PARA AS DISCUSSÕES SOBRE A TEMÁTICA DROGAS.

Após as apresentações da mesa, iniciou-se as apresentações dos Eixos que nortearão os trabalhos e o objetivo do programa. O objetivo do Núcleo foi apresentado pela Assistente Social Inês Couto que está a frente da Secretária de Saúde do município realizando um trabalho de excelência no acesso a saúde dos munícipes de Nova Russas.


A Dra Inês Couto fez um discurso acalorado da problemática das Drogas e de como será importante a participação de todos os órgãos para que seja de fato e verdade um programa que tenha verdadeiramente eficacia no município. A Dra ainda enfatizou e relatou como os jovens Novarussenses estão fazendo uso principalmente de bebidas alcoólicas e a ausência de fiscalização nos comércios da cidade para o grande problema da porta de entrada para outras drogas que é o álcool.
Inês Couto ressaltou que o Núcleo não foi criado para Combater as DROGAS, pois isso é atribuição da política pública de segurança do município e do Estado, e que esse não será o trabalho do núcleo.

Sol Rocha (Assistente Social CREAS)











Após a apresentação dos objetivos do Núcleo foi apresentado os dados relevantes a temática a nível Brasil, Estado e município. O mesmo foi apresentado pela Assistente Social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município Sol Rocha, onde a mesma relatou os dados numa perspectiva clara segundo ela a pesquisa foi baseada no último relatório Brasileiro sobre Drogas de 2010, realizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do ministério da Justiça. A profissional apresentou também um triste cenário das drogas no interior do Estado do Ceará, e de como as drogas estão tomando espaço nas pequenas cidades Cearenses, assim como as principais substâncias usadas por estudantes da rede pública de ensino no Brasil.
Caruline Melo (Psicologa do CRAS)
A psicóloga do Centro de Referência da Assistência Social do município (CRAS) Caruline Melo que é especialista em saúde mental trouxe todo seu conhecimento sobre a questão das DROGAS  enquanto saúde pública, assim como as políticas públicas sobre drogas existentes para mediar as questões relativas a essa temática.
Ana Rocha (Ex usuária de DROGAS)
Seguindo o Cronograma de apresentações foi convidada para testemunhar sobre suas experiências traumáticas a ex- usuária Ana Beatriz Rocha,uma jovem de 22 anos que durante os últimos 07 anos de sua vida viveu e conheceu esse mundo. A jovem emocionou a todos com sua história de vida, um dos momentos mais marcantes desse evento, pois a mesma mostrou que é possível sim sair do poço que muitos acham não ter fundo. mas diante das possibilidades de uma segunda chance ela agarrou e hoje a mesma está limpa a quase dois anos levando sua vida com seu família.
A jovem relatou que quando precisou não tinha ninguém pra conversar, que quando precisou somente sua família estava por perto pra ajuda´-la em todos os momentos que foram necessários, e que hoje ela se sente uma vitoriosa por ter sido a diferença e hoje exemplo para muitos.


SOL ROCHA.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

NOVA RUSSAS TERÁ O PRIMEIRO NÚCLEO DE PREVENÇÃO AS DROGAS, AUDIÊNCIA PÚBLICA APRESENTARÁ O ÓRGÃO A SOCIEDADE

                 AS DROGAS EM NOSSA SOCIEDADE UM PROBLEMA DE TODOS.

           
Cerca de 5% da população adulta, ou 250 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos, usou pelo menos uma droga em 2014, de acordo com o último Relatório Mundial sobre Drogas divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Estima-se que 29 milhões de pessoas que fazem uso de drogas sofram de algum transtorno relacionado a esse uso. Entre elas, 12 milhões usam drogas injetáveis. Destas, 1,6 milhão vivem com HIV e 6 milhões vivem com hepatite C. Esses dados revelam que o impacto do uso de drogas na saúde continua preocupante.

O consumo de drogas, ao contrário do que muitos pensam, não prejudica apenas a pessoa que as consome. A família, assim como todas as pessoas que a cercam, também sofre com o vício de seu ente querido.

Segundo o estudo, o dependente químico afeta as atividades diárias e o psicológico dos familiares: 58% das famílias com algum usuário de drogas têm afetada a habilidade de trabalhar ou estudar, 29% das pessoas estão pessimistas quanto ao seu futuro imediato e 33% têm medo que seu parente beba ou se drogue até morrer, ou alegam já ter sofrido ameaças do familiar viciado.

RAZÕES PARA SE INICIAR O MUNDO DAS DROGAS SÃO INÚMERAS, COMO:
Curiosidade seguida de oportunidade.
·        Necessidade de se ajustar em um grupo de amigos, onde todos já experimentaram e para não ser diferente o jovem acaba cedendo.
·     A droga pode ser procurada como um mecanismo de fuga, quando se enfrenta problemas de difícil resolução, acaba-se recorrendo a droga para fugir mentalmente.
·      Autoestima enfraquecida.
·    A grande maioria se inicia com as drogas lícitas, como álcool, e cigarros, e a partir dai passa para drogas ilícitas, normalmente começando pelas mais fracas como maconha, e quando essa já não causa o mesmo efeito, a pessoa sente a necessidade de buscar outras drogas mais fortes.

NOVA RUSSAS CONTRA AS DROGAS UM DESAFIO E UMA LUTA DE FORÇAS

Nova Russas comemora mais um grande feito, a implementação do NÚCLEO SOCIAL DE APOIO E PREVENÇÃO AS DROGAS ILÍCITAS, que será um programa permanente de prevenção e apoio as questões relacionadas as DROGAS no município de Nova Russas. O Núcleo é constituído por profissionais representantes das Secretarias de Saúde, de Trabalho e Assistência Social, de Esportes, de Educação , assim como membros de Instituições como Lions Club, Maçonaria, Câmara dos Dirigentes Lojistas, Instituções religiosas como pastoral da juventude, Igrejas Evangélicas e Conselho Tutelar.

Os principais Objetivos do Núcleo será o de constantes debates para isso será necessário  a criação do Conselho Municipal Antidrogas do município onde o mesmo terá como prerrogativas ações fiscalizatórias e deliberativas. Será de grande importância a formação de profissionais que atuarão nas discussões técnicas e orientações das ações preventivas no trabalho do Núcleo., assim como orientações as famílias e seus dependentes, importante a divulgação dos objetivos para que a população tome conhecimento do que realmente é esse órgão e como ele irá beneficiar as famílias Novarussense que sofrem com esse problema.

A audiência Pública que acontecerá nessa quinta feira dia 28 de Junho á partir das 07:30 da manhã no auditório da Secretaria de Educação a mesma tem como Objetivo fazer um plano de Ação juntamente com toda a sociedade e poderes presentes a fim de unir forças e idéias para melhor funcionamento do Núcleo.
SOL ROCHA.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA DE NOVA RUSSAS PARA TRATAR DO PROBLEMA DO TRABALHO INFANTO JUVENIL NO MUNICÍPIO.

A  1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA , A SOCIEDADE NOVARUSSENSE COM UM NOVO OLHAR SOBRE O PROBLEMA DO TRABALHO INFANTIL NO MUNICÍPIO.

Prefeito Rafael Pedrosa, Promotor de Justiça Dr. Francisco Ivan, Secretária de Trabalho e Assistência Social Érica Holanda Pedrosa, Assistente Social e Palestrante Fátima Catunda, Coordenadora e Secretária Adjunta Potira Freitas, Coordenadora do AEPETI Nilderlania Sampaio, Assistente Social do Creas Sol Rocha e Presidente do CMDCA Kátia Santos.

A Prefeitura Municipal de Nova Russas através da Secretária do Trabalho e Assistência Social por meio do AEPETI (Ações Estratérgicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil ) e do  brilhante trabalho da coordenadora do programa Nilderlânia Sampaio Paulino  realizou nessa manhã do dia 06 de Junho  a 1ª Audiência Pública do município.

O evento promovido por a Secretária do Trabalho e Assistência Social teve a participação de autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário,assim como toda a sociedade cívil se reuniram  para discutir a questão da problemática do Trabalho Infantil sendo uma realidade preocupante no município.
Mesa de autoridades e Convidados.

O evento foi conduzido pela professora e atual representante  e articuladora do selo Unicef do município Gláucia Santos e como convidada palestrante uma Assistente Social com grande experiencia na política de Assistência Social no Estado do Ceará,  Fátima Catunda, essa vasta experiência tem como contribuição para o Estado do Ceará um trabalho realizado a frente da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará como Secretária, fazendo parte também  com essa mesma função em alguns municípios Cearenses, tendo assim uma grande bagagem profissional diante da problemática apresentada e das políticas sociais existentes no Estado do Ceará e no Brasil.
 
Palestrante Fátima Catunda e o Prefeito de
Nova Russas, Rafael Pedrosa
A Palestrante Fátima Catunda apresentou um diagnóstico municipal com índices de crianças e adolescentes inseridos precocemente no mundo do trabalho no município de Nova Russas tendo o maior foco na sede e sendo identificados esse problema  nos distritos de Nova Betânia e Lagoa de São Pedro. Essa pesquisa e diagnóstico foi  realizada pelas escolas municipais coordenada pelo PETECA, projeto que existe dentro das escolas para trabalhar essa temática do Trabalho Infantil dentro das salas de aula. O PETECA tem como coordenadora a professora Sayonara Teixeira de Freitas no qual participou efetivamente da construção desse diagnóstico assim como da Campanha realizada pelo AEPETI com palestras  dentro das escolas da Sede e dos distritos do mesmo.

Na abertura do Evento o Prefeito Rafael Pedrosa colocou-se a disposição para lutar juntos com esse problema  e sensibilizado com a questão do trabalho infantil manifestou a sua preocupação prometendo buscar soluções  para amenizar ou acabar com essa chaga no município.

A Secretária do Trabalho e Assistência Social do município Érica Holanda Pedrosa em sua fala ressaltou a importância dessas discussões e de como essa questão está sendo tratada em sua pasta assim como dos projetos e programas existentes nos seus equipamentos como CRAS e CREAS para ajudar  famílias que tenham crianças e adolescentes inseridas no mundo do trabalho a fim de que os mesmo sejam capacitados com cursos para que consigam uma fonte de renda e não seja necessário que os filhos se responsabilizem por prover a manutenção do lar.


A Primeira  Audiência  Pública sobre o Trabalho Infantil no município de Nova Russas contou ainda com a presença do excelentíssimo promotor de Justiça responsável pela vara da infância e juventude da comarca de Nova Russas Dr. Francisco Ivan de Sousa onde o mesmo em sua fala parabenizou a gestão por a iniciativa e os desafios de se combater essa prática de exploração sofridas por crianças e adolescentes do município de Nova Russas.  

A Coordenadora do AEPETI, Nilderlânia Sampaio agradeceu a todos por ter atendido e comparecido aquele momento, a mesma ressaltou a importância daquela audiência pública. A platéia estava composta por a maioria de alunos das escolas municipais, professores e outros atores da sociedade civil. Os adolescentes presentes interagiram e participaram efetivamente quando aberta as perguntas, fazendo-as de maneira eloquente e pertinentes a realidade existente na cidade.

NOTA DA AUTORA;

O Trabalho Infantil está sendo visto agora de maneira diferente por a população Novarussese assim como de todos aqueles que carregavam consigo o estigma e os mitos sobre criança e adolescente inseridos no mundo do trabalho é legal e não ilegal. A cultura popular de uma pequena cidade está sendo desmitificada, as barreiras estão sendo ultrapassadas, a sementinha foi plantada e a colheita será difícil e a longo prazo mas será importante para um futuro melhor no que tange esse problema de que criança e adolescente tem que trabalhar. 

A audiência pública e a campanha de divulgação realizada por profissionais da área da saúde da educação e da Assistência Social está sendo um novo divisor de águas nessa realidade da cidade de Nova Russas, e esse divisor não foi para dividir, foi para unir forças e implementar um novo conceito de pensar e de falar sobre a realidade de crianças e adolescentes trabalhando, que devemos proteger sim nossas crianças e adolescentes e não condena-las a um futuro indigno.

SOL ROCHA.




sábado, 2 de junho de 2018

O TRABALHO INFANTIL NO BRASIL UMA REALIDADE TAMBÉM EM NOSSO MUNICÍPIO.

TRABALHO INFANTO JUVENIL UM PROBLEMA CARREGADO DE MITOS, E SOBRECARREGADO POR A QUESTÃO SOCIAL E CULTURAL



O trabalho infantil é considerado pelas  organizações que trabalham com a proteção integral dos direitos das crianças e adolescentes uma violação de direitos e  precisa ser combatida. São muitas as questões e os motivos que levam crianças e adolescentes a trabalharem: como pobreza o desemprego dos responsáveis pelo núcleo as questões culturais onde se encontra enraizada no meio familiar, como se o trabalho fosse motivos de honradez. 

No Brasil é considerado Trabalho infantil toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação vigente no país. De Acordo com o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador / Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (CONAETI) O termo “trabalho infantil” refere-se, às atividades econômicas e/ou atividades de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 (dezesseis) anos, ressalvada a condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, independentemente da sua condição ocupacional. Para efeitos de proteção ao adolescente trabalhador será considerado todo trabalho desempenhado por pessoa com idade entre 16 e 18 anos e, na condição de aprendiz, de 14 a 18 anos, conforme definido pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998.
          
Os primeiros relatos do trabalho infantil no Brasil ocorreram na época da escravidão, que perdurou por quase quatro séculos no País. Os filhos de escravos acompanhavam seus pais nas mais diversas atividades em que se empregava mão de obra escrava e exerciam tarefas que exigiam esforços muito superiores às suas possibilidades físicas. O início do processo de industrialização, no final do século XIX, não foi muito diferente de outros países no tocante ao trabalho infantil. Em 1990, do total de empregados em estabelecimentos industriais de São Paulo, 15% era formado por crianças e adolescentes.

A CAMPANHA 2018 DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL 

A campanha  do Dia de Combate ao Trabalho Infantil (12 de Junho) de 2018 tem como tema as piores formas de trabalho infantil. O mote é "Não proteger a criança é condenar o futuro."

Milhões de crianças e adolescentes trabalham em atividades definidas como piores formas de trabalho infantil. Essas atividades são proibidas para pessoas com menos de 18 anos, por causarem prejuízos graves ao desenvolvimento pleno de meninas e meninos, podendo causar acidentes e até levar à morte.


As piores formas estão listadas no Decreto 6.481/2008, que implementa no Brasil a Convenção 182 da OIT. Entre as piores formas estão atividades na agricultura, o trabalho doméstico, o trabalho informal urbano, o trabalho no tráfico de drogas e a exploração sexual. Todas comprometem o direito à vida, à saúde, à educação e o pleno desenvolvimento físico, psicológico, social e moral de crianças e adolescentes.

O ESTADO DO CEARÁ TAMBÉM É CONTRA O TRABALHO INFANTIL 

De Acordo com a  Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (APRECE) o Ceará conseguiu reduzir pela metade, nos últimos cinco anos, os casos de exploração de trabalho infantil. Em 2009, eram 293 mil crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhando de forma irregular. Em 2014, esse número foi reduzido para 146 mil, tirando o Estado da terceira para a 16ª posição no ranking dos estados brasileiros com maior incidência de exploração de trabalho infantil.

Segundo ainda o site da APRECE os dados são da última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) e foram divulgados pelo Tribunal Regional do Trabalho do Ceará para lembrar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho.

Para uma das coordenadoras do Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho (PCTI), desembargadora Regina Gláucia Cavalcante, apesar da redução do número de crianças trabalhando, a situação ainda é preocupante. “Ainda são muitas crianças em situação de trabalho. Nosso compromisso é com a erradicação de toda forma de exploração de mão de obra infantil,” enfatizou.

Segundo a magistrada, o argumento de que é melhor deixar a criança trabalhar do que ficar na rua e de que elas estariam aprendendo o valor do trabalho desde cedo é um equívoco. “Infelizmente muitos pais ainda têm esse pensamento, mas o trabalho precoce prejudica muito a formação educacional, física, psicológica e, principalmente, afeta a capacidade laborativa”, explica a desembargadora.

• 08/06 - Lançamento formal da Campanha, com participação dos municípios. Haverá a entrega de 100 mil panfletos e 10 mil cartazes

•  Durante todo o mês, e principalmente durante a semana de 11 a 15/06, serão mais de 500 atividades em todo o estado, principalmente nas escolas que desenvolvem o Projeto Peteca

A CAMPANHA MUNICIPAL DA CIDADE DE NOVA RUSSAS ESTÁ SENDO REALIZADA COM VÁRIAS AÇÕES QUE ANTECEDEM O DIA 12 DE JUNHO QUE É O DIA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL .

A Coordenadora do AEPETI  de Nova Russas Nilderlania Sampaio que também é professora está realizando no município uma jornada de palestras nas escolas municipais e Estaduais. O rodízio de palestras nas escolas da Sede e dos principais distritos de Nova Russas estão sendo realizadas desde a última semana do mês de maio por profissionais da área Saúde, da Educação e da Assistência Social, trabalhando a agenda  intersetorial  a temática da Campanha 2018 que é “ NÃO PROTEGER A CRIANÇA É CONDENAR O FUTURO.”

Os profissionais envolvidos nessa luta com essas informações sobre as consequências negativas do trabalho infantil na vida de crianças e adolescentes do município de Nova Russas são, professores, psicólogos fisioterapeutas, assistentes sociais dentre outros que levam a informação do que é realmente o trabalho infantil.

As dificuldades e os desafios para a coordenadora do AEPETI, assim como para os profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)  são os mesmos que ocorrem em qualquer outro município Cearense, pois a sociedade em sí está enraizada com as questões culturais no que diz respeito a criança e o adolescente iniciar os   trabalhos laborais na mais tenra idade.

Assim como Palestras será realizado até o dia 12 de maio BLITZES educativas no centro da cidade e na feira livre da cidade, aliás o local onde dentro do município existe a maior incidência de crianças e adolescentes em situação de trabalho infanto juvenil.
A mobilização ainda contará com uma caminhada pelas principais ruas do centro comercial da cidade dentre outros eventos que estão muito bem planejados pela coordenadora do programa no município Nilderlania Sampaio.

Outra ação inédita para chamar a população para discutir e alertar a mesma sobre a temática do trabalho infantil é a primeira audiência pública que será realizada no dia 06 de junho no auditório da CDL do município, onde contará com a presença de autoridades como o promotor público responsável pela comarca de Nova Russas o excelentíssimo promotor Dr. Francisco Ivan de Sousa, assim como o prefeito Rafael Holanda Pedrosa, chefe de gabinete Denilson dentre outras autoridades previstas nesse grandioso evento.





GALERIA DE FOTOS DE PALESTRAS CONTRA O TRABALHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NOVA RUSSAS.








 NOTA DA AUTORA:

O Trabalho Infantil em nosso município é sem dúvidas um dos maiores desafios enfrentados por a equipe de abordagem social, assim como para mim como profissional da política de Assistência Social do município.
Trabalhar com essa problemática nos remete a pensamentos e questionamentos em cima de uma questão que pra muitos cidadãos daqui de Nova Russas soa natural, pois eu mesma fui uma adolescente que tive que trabalhar para ajudar em casa, e que hoje eu sei que se não tivesse sido necessário eu trabalhar na adolescência eu teria me formado muito mais cedo e não tão tardiamente, e é essa consequência e esse contexto social que nos deparamos quando abordamos essa temática.  E tentar sensibilizar esses cidadãos que criança não pode trabalhar é quase uma missão impossível, mas é sem sombra de dúvidas importante informarmos sensibilizarmos e garantir que essa criança e esse adolescente possam viver cada etapa de suas vidas de forma correta para que elas possam  ter um futuro melhor e com maiores expectativas através dos estudos e da educação. 

Sol Rocha.
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