domingo, 11 de fevereiro de 2018

A CAMPANHA REALIZADA PELA SECRETARIA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL DE NOVA RUSSAS, MOBILIZOU A CIDADE DE NOVA RUSSAS PARA AS VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES, MULHERES E O USO ABUSIVO DE DROGAS.


NO MAIOR CARNAVAL DA REGIÃO DOS  INHAMUS, AS EQUIPES DA SECRETARIA DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL DE NOVA RUSSAS PÁRA OS FOLIÕES PARA FALAR DE TRABALHO INFANTIL, ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES E VIOLÊNCIA CONTRA MULHER.


A Secretaria de Trabalho e Assistência Social do município de Nova Russas, sob a gestão da secretaria Érica Holanda Pedrosa, realizou nesse sábado a CAMPANHA  de sensibilização abordando as temáticas violação de direitos como o trabalho infantil, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes,  a violência contra a mulher e o uso de drogas.

A campanha executada pelos profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), pela coordenação do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) ,  contando com o apoio dos profissionais do Centro de Referência De Assistência Social (CRAS) e da coordenadora do PETECA, Sayonara Teixeira.

A Secretária Érica Holanda Pedrosa com
Equipe de Profissionais do CREAS.


Equipe CREAS em ação
Equipe do CRAS, apoiando.
Orientadora Social do CREAS






















TODOS UNIDOS E EMPENHADOS EM DIVULGAR, SENSIBILIZAR NA MAIOR CAMPANHA JÁ REALIZADA NO PERÍODO DE CARNAVAL DO MUNICÍPIO DE NOVA RUSSAS.


A ação também contou com a participação efetiva da secretária Erica Holanda Pedrosa que vem realizando um grande trabalho a frente da Secretaria de Trabalho e Assistência Social de Nova Russas, pois a jovem Secretária é formada em Direito e tem uma vasta experiência na Política de Assistência Social, tendo trabalhado em um dos Centros de Referência de Assistência Social da capital Cearense.  


O objetivo da campanha é divulgar para a população os tipos de violências sofridas por crianças, adolescentes, mulheres e outros, sensibilizando a população da importância da denuncia para o combate dessas violações, assim como meios de se denunciar e dos órgãos responsáveis pelo acompanhamento de pessoas que sofrem algum tipo de violência.

Nova Russas recebe nesse período carnavalesco centenas de pessoas, como turistas, filhos da terra que vem passar esse feriadão na terra de origem, nos último anos o carnaval Novarussense vem sendo considerado o maior de toda região.
A Coordenadora do AEPETI, Nilderlânia Sampaio

Pensando nesse grande  fluxo de pessoas os profissionais do CREAS, e a coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil de Nova Russas, Nilderlânia Paulino Sampaio, preocupadas com a questão do trabalho infantil, abuso e exploração de crianças e adolescentes, assim como a violência contra a mulher, idealizaram uma blitz educativa para chamar a atenção dos foliões que praticar qual quer um desses atos é crime sim.

De acordo com a Coordenadora do AEPETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil , “ O Trabalho Infantil ainda é uma realidade para milhares de pequenos brasileiros que são impedidos de vivenciar plenamente sua infância e de desenvolver aptidões próprias a sua idade e por consequência evadem-se da escola. Como técnica e responsável das ações Estratégicas do Programa de Erradicação Infantil no município tenho como proposição a identificação, dos casos da exploração do trabalho infanto juvenil em nossa cidade e procurar mobilizar a sociedade civil organizada para a conscientização que precisamos proteger nossas crianças e adolescentes do ingresso precoce na atividade laboral. Para tanto ressalto como imprecisável a parceria com os diversos setores imcubidos com essa proposta como o CMDCA ( Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) o PETECA (Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes), o NUCA (Nucleo da Criança e do Adolescente) das Secretárias do Município da Vara da Infância e Juventude da nossa comarca. Desta forma, objetivando subsidiar os trabalhos diagnósticos e combater o trabalho infantil no município de Nova Russas". ( Nilderlania Sampaio, Coordenadora do AEPETI).

NOTA DA AUTORA


A criança e o adolescente são cidadãos com direitos de acordo com o Estatuto da criança e Adolescente (ECA).  Pois de acordo com a Lei 8.069/90, considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aqueles entre doze e dezoito anos de idade. 


Assim, um dos grandes problemas que vai contra a proteção que preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), é o trabalho infantil, onde direitos lhe são tirados. Pois a Lei 8.069/90 que  garante que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Segundo o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente, são consideradas trabalho infantil as diversas atividades econômicas ou atividades de sobrevivência realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 anos, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, sejam elas remuneradas ou não, com ou sem finalidade de lucro. 

No Brasil é considerado Trabalho infantil toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acordo com a legislação vigente no país. Portanto o trabalho Infantil é proibido para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral.
Pobreza, má qualidade da educação e questões culturais são alguns dos fatores que estimulam a entrada da criança e do adolescente no mercado de trabalho. O trabalho infantil pode estar ou não relacionado ao perfil familiar, mas ainda faz parte da cultura brasileira. É preciso reforçar e incentivar o avanço na desconstrução dos mitos que ainda envolvem a questão.

Durante a abordagem na BLITZ, percebemos o quanto ainda temos que trabalhar essa questão como o Trabalho Infantil, pois ainda é preciso desmitificar a cultura de que é melhor a criança trabalhar do que roubar, percebe-se ainda que as pessoas não aceitam essa concepção de direitos que a criança e o adolescente tem como cidadão. Ainda há muito a se fazer e trabalhar. 

SOL ROCHA.

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