De
acordo com informações da mídia local o caso aconteceu, nessa sexta feira dia
15 de dezembro na cidade de Ararendá, localizada a alguns quilômetros de Nova
Russas, onde Policiais do COTAR( Comando Tático Rural), se depararam com alguns
SUSPEITOS,onde em seguida se iniciou uma troca de tiros entre os supostos
suspeito e a policia.
Quando se fala em supostos suspeitos é que não se tem ainda
a certeza que as suspeitas são verdadeiras, e que possivelmente não há nenhuma
confirmação do ocorrido, a não ser o triste histórico de atos infracionais
cometidos pelo jovem adolescente.
De
acordo com o jornalista MARCÃO DO POVO, do jornal primeiro Impacto do SBT,
quando ele faz um comentário sobre um determinado caso que ainda não tem a
certeza dos fatos, ele sempre usa a palavra suposta, ou supostamente para que o
seu público entenda que ainda não é uma certeza a realidade do suposto crime.
Segundo
informação dos policiais, o confronto com os suspeitos envolvidos acabou com o adolescente conhecido
por “Jorginho” de 14 anos, alvejado e que morreu no local, o corpo do
adolescente foi levado ao hospital de Ararendá, e posteriormente, encaminhado
ao IML.
A
História desse menino que com 14 anos, já era conhecido da policia e da
população por ser responsável por delitos cometidos na região, vem de encontro
a muitas questões que envolvem ou são responsáveis pela inserção de crianças e
adolescentes no mundo do crime. Algo que chama a atenção nessa história é a
trajetória de crimes do seu genitor conhecido por Carlito, segundo informações
coletadas em sites da região o indivíduo “Carlito” pai, de Jorginho realizou alguns
dos crimes tendo a participação de outro
filho, o mais impressionante dos atos desse homem é que provavelmente ele
praticava junto com os filhos dos
crimes, inclusive ele foi preso numa
época quando estava em um posto de combustível e repassou uma pistola para uma
criança filha do mesmo para tentar escapar da prisão.
Então
o que se observa na triste história desse menino que mal havia saído da fase de
criança para adolescente que com 14 anos perdeu a vida por conta de escolhas
erradas, é que o menino ou resolveu seguir os passos da vida de crime do pai,
ou de alguma forma o pai o colocou nessa condição e a criança seguiu esses passos,
seguiu esse exemplo com a consciência de que aquilo era normal.
NOTA DA AUTORA:
Normal
sim por que essa criança deve ter vivido a sua tão curta vida em meio a crimes cometidos
pelo genitor. Como não engrenar ou participar ativamente do mundo do crime vivendo nesse contexto familiar de crimes
cometidos por um pai?
Diante
dessa triste realidade, ver-se os inúmeros comentários postados nas redes a
respeito dessa morte tão prematura, observo que as pessoas descontam a sua
raiva com a atual situação da insegurança de nosso País de nosso Estado e de nossa região nesse menino que cometeu tantos crimes e morreu por
causa deles. Muitos explanaram seus desejos de verem todos os adolescentes infratores mortos, ou expuseram em suas falas que o menino já ia tarde, outra
colocação que incomodou- me foi a linguagem usada em algumas matérias onde o
menino era chamado de delinquente.
De
acordo com a matéria anterior a essa onde é abordada toda a história que trata
das leis de proteção a criança e adolescente em conflitos com a lei, abordou-se
todas as medidas tomadas quando o adolescente comete crimes, assim como ao
longo dos anos a nomenclatura usada seja juridicamente ou pelo senso comum para
adolescentes infratores também foram mudadas.
Um
exemplo dessa mudança é que no primeiro Código de menores de 1925 a criança e o
adolescente eram tratados e chamados de deliquantes, mas em um contexto social
do que mesmo a atos criminosos. De acordo com o dicionário a palavra delinquente
significa, assassino, celerado, criminoso, facínora, homicida,
malfeitor, matador, sicário, importante ressaltar que a palavra sicário
significa matador, pessoa que é contratada para realizar um crime por dinheiro.
Se
formos analisar dentro do vocabulário onde esse ADOLESCENTE, e não DELINQUENTE
se encaixa, eu diria que em nenhuma. Sim sua definição eu daria ao que ele
exatamente foi, um adolescente em conflito com a Lei, assim como preconiza o
ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Muitos dirão que estou defendendo
bandido, e já respondo. NÃO.
Defendo sim aquilo que deveria ter sido feito para que essa criança não ter tido esse triste fim. Defendo ,Sim se pensar em defesa de crianças e adolescentes, onde estavam as políticas públicas responsáveis para que isso não acontecesse? onde estavam os conselhos de direitos de proteção a criança e adolescente? Onde estava a sociedade em sí quando viram que essa criança estava sendo criada em um ambiente de crimes?
Defendo sim aquilo que deveria ter sido feito para que essa criança não ter tido esse triste fim. Defendo ,Sim se pensar em defesa de crianças e adolescentes, onde estavam as políticas públicas responsáveis para que isso não acontecesse? onde estavam os conselhos de direitos de proteção a criança e adolescente? Onde estava a sociedade em sí quando viram que essa criança estava sendo criada em um ambiente de crimes?
Agora
acusar, gostar desse fim trágico e não culpabilizar ninguém e sim o adolescente
é fácil. Não estou culpando o município em sí, estou indignada por que essa é
a realidade em um contexto geral, enquanto Brasil.
Mesmo
fazendo parte de uma política de Assistência social, onde também temos no seu
contexto de proteção a criança e adolescente equipamentos de proteção social
básica, como da proteção social especial, afirmo que a Assistência não
conseguirá segurar essa problemática nas costa, pois os governantes ainda não
reconheceram que a política de Assistência é tão importante como as outras
políticas públicas para transformar e mudar essa triste realidade de crianças e
adolescentes inseridas no mundo do crime.
Sol
Rocha.
FONTE
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