Quando o Poder Público Age com Prevenção a Vida de Famílias, Diante de Uma Tragédia Anunciada isto é Política Pública ou Destruição de um Passado que agora está sendo lembrado.
O que normalmente se faz em situações de calamidades públicas, de risco social e risco de um possível fato ou tragédia visto a olho nu pelas autoridades competentes? Quais os procedimentos que se deveria tomar diante de um possível desabamento de imóveis que tecnicamente foram avaliados por profissionais da defesa civil, ministério público, assistência social, saúde e outros órgãos que trabalharam meses a fio para avaliarem a situação social, psicológica e socioeconômica de 10 família que residiam na antiga Vila São Vicente, e por precaução, prevenção, tratou da melhor maneira possível cada caso, cada família, cada cidadão, promovendo o atendimento de qualidade em todas as áreas por se tratarem de famílias em situação de vulnerabilidade social extrema?
E para que houvesse a preservação de vidas foi necessário sacrificar um patrimônio histórico, abandonado a anos pelos governos anteriores, foi necessário ter uma gestão que parou e olhou para o lado mais vulnerável e triste da Rua Oriel Mota a "Vila São Vicente de Paula", onde durante décadas esteve ali, aos olhos da sociedade e do poder público para ser cuidada para tratar dos mais vulneráveis e pobres, pois esse foi o objetivo da criação e da história da Vila.
Mas o tempo é carrasco com toda espécie humana e animal, tudo se acaba naturalmente, principalmente os monumentos históricos e culturais, imóveis esquecidos e abandonados, se não forem cuidados, restaurados eles se declinam ao chão. E o que mais importa? vidas ou paredes decaídas, tetos corroídos pelo tempo, a miséria se perpetuar por anos para guardar memórias do que não é mais possível concertar e restaurar.
Impossível aos olhos de pessoas capacitadas como engenheiros civis manter estruturas com técnicas de construção primitiva sem perspectivava de reverter a demolição do passado. Mas o que fez a gestão atual da prefeita Giordanna Mano que preocupada com vidas, com o presente daqueles moradores, possibilitou a todos uma condição melhor, de moradia de atendimento de acompanhamento de acesso as políticas públicas para aqueles que viviam da caridade, prestada por pessoas que com suas ações talvez estivessem angariando o seu lugarzinho no céu.
Mais informações sobre as famílias, sobre os moradores, como estão, onde vivem, e o que estão comendo ou vestindo procurem os órgãos responsáveis que cuidaram dessas vidas. Agora se sua preocupação são com as paredes centenárias, com o monumento histórico que poderia vir a tirar vidas, procure reavaliar seu conceito de humanidade.
Sol Rocha
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