O dia é de comemorar, de felicitar de abraçar de sorrir de agradecer e de dizer eu te amo para as aquelas que são as responsaveis por a humanidade existir, aquelas que são o transporte real para o ser o humano nascer, aquela que é responsável por cuidar, em excessão de alguns casos é claro que algumas mulheres não desenvolvem o instinto materno ou não conseguem aflorar o sentimento de amor que a maternidade traz junto com os filhos.
O Brasil hoje bate a marca de 419.393 pessoas mortas pelo covid desde o inicio da pandemia, dentre esses números todos são filhos, e possivelmente algumas centenas são mães que partiram deixando o dia de hoje um vazio e tristeza e muitos filhos orfãos, sejam eles crianças, adolescentes, jovens ou adultos, quantos agora estão lembrando como seria diferente se suas mães estivessem aqui nesse dia especial.
Os segundos domingos de maio jamais serão os mesmos para milhares de famílias, principalmente para aquelas mulheres que enterraram seus filhos nesse processo de pandemia e caos mórbito que se instalou no mundo.
O sentimento de dor e tristeza sem duvidas transcende a desolação, angústia e resignação por vidas tão importantes que se foram e deixaram saudades.
A pergunta que muitos se fazem é; até quando viveremos na incerteza sob o medo de perdemos um ente querido? Sob a sombra da morte que paira no ar na forma de um vírus que ocupa o sistema imunológico agride o psicológico e faz milhares de familias chorarem em um Adeus sem despedidas sob o silêncio da incredulidade que uma gripezinha fez e continua fazendo estrago na humanidade dizimando especialmente o povo brasileiro sob o comando de um líder negacionista e genocida.
Sol Rocha.
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